Saber de ti mata-me.
E choro sem que isso me alivie.
Choro porque partiste e porque te quero ainda,
Choro porque te deixei ir, caminhando sozinho por entre o asfalto e o sapal...
Sei que se não fosse assim me matarias lentamente até me consumires o último sopro.
Também sei que a vida é inevitável…
Que tens o direito de procurar, de encontrar, de sonhar…
Sei tudo isso mas sofro que nem um cão atropelado na beira da estrada.
Queria-te todo para mim.
Sempre...no fim da tarde, no amanhecer, no dobrar da esquina...
Queria-te doce, tranquilo, criança ainda...
Pensas que não volto
e nem sonhas o quanto te desejo ainda, em silêncio,
na solidão do meu quarto.
7 de Outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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