O tempo aqueceu, os dias cresceram
e eu descobri que consigo voltar a sonhar.
Dentro em pouco este blogue será guardado no baú das recordações.
Talvez dentro de um saco dourado, com uma fitinha de seda.
Não sem uma certa noltalgia derramo uma última lágrima por tudo o que ficou para trás.
E será sempre verdade este poema.
"todo o amor do mundo não foi suficiente porque o amor não serve de nada.
ficaram só os papéis e a tristeza, ficou só a amargura
e a cinza dos cigarros e da morte.
os domingos e as noites que passámos a fazer planos
não foram suficientes e foram demasiados
porque hoje são como sangue no teu rosto, são como lágrimas.
sei que nos amámos muito e um dia,
quando já não te encontrar em cada instante,
em cada hora,
não irei negar isso.
não irei negar nunca que te amei.
nem mesmo quando estiver deitado, nu, sobre os lençóis de outra(...)"
José Luís Peixoto, A criança em Ruínas, Ed . Quasi.
sábado, 19 de julho de 2008
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