O tempo vai mudar outra vez!
Só o meu relógio interior parece estagnado!
A noite não passa e o sono e o cansaço chegam intermitentes.
De todas as vezes que acordo procuro a manhã, ruídos, cães... mas o nevoeiro cobriu a minha rua, a minha casa branca, a minha cama de ferro e a minha alma.
O ar pesado não me deixa respirar.
Ficou tudo suspenso, inacabado!
Ficou tudo a meio neste projecto.
Só eu perdida nesta imensidão...
Invade-me um frio interior.
Dá-me um abraço, dá-me algo a que me possa agarrar!
....
Ninguém,
Só o vazio, o vazio, o vazio sem fim... incomensurável.
E choro, choro nesta casa vazia, sem vida de ti e de mim, neste ano de todas as perdas.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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