sábado, 1 de dezembro de 2007

Frente a frente

Hoje vi-te frente a frente
Olhaste-me e pediste-me palavras que eu só podia calar.

Sentaste-te do outro lado da mesa.
Espiaste-me.

Observei-te o jeito nervoso, a voz tímida e o desalinho interior.
Tive pena de ti e apeteceu-me abraçar-te de novo.

Mas agora sei que isso nunca mais voltará a acontecer!

1 comentário:

joão marinheiro disse...

O frente a frente tem destas coisas. Faz a cabeça voar. Desafina o coração, causa arritmia, e depois, e depois e depois...